quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Trecho de "Marley e Eu"


Para um cão, você não precisa de carrões, de
grandes casas ou roupas de marca. Símbolos 
de status não significam nada para ele. Um 
graveto já está ótimo. Um cachorro não se 
importa se você é rico ou pobre, inteligente ou 
idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os 
outros por sua cor, credo ou classe, mas 
por quem são por dentro. Dê seu coração a 
ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito 
simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão 
mais sábios e sofisticados, sempre tivemos 
problemas para descobrir o que realmente 
importa. De quantas pessoas você pode falar 
isso? Quantas pessoas fazem você se sentir 
raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem
você se sentir extraordinário?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Anti-Sonho

Tava navegando aqui na net, quando descobri este texto lindo, pena que não sei quem o escreveu. Resolvi postar.


"Quando eu vim não sabia o que eu ia achar. Não sabia o que continuaria ou não em mim. Tudo era segredo. Tudo era às escondidas. Nem mesmo a minha lua interior se mostrava por inteira. Eu era estrangeiro na minha terra. Eu era prisioneiro do mundo que sonhei. E o sonho não veio da forma que imaginei. Tudo ficou pelo avesso. Tudo ficou pela metade. 

O sabor das coisas amargou. A cor do amanhã desbotou. O destino mudou. Até a esperança tem outro corpo, outro cheiro. Nada mais é como era antes. O céu, o chão, tudo se modificou. Até o meu papel na vida ganhou outra conotação. Houve inversão de valores, de pesos e de sentimentos. Hoje caminho na contramão da minha fantasia, sendo quem eu nunca quis ser. Fugi, fugi, fugi até não ter mais saída. 

Fui encurralado, açoitado, castigado. Cheguei ao cúmulo de ser esquecido pelo meu próprio passado. O desespero mora ao lado. O que eu mais queria era um copo de ilusão, um trago de alucinação. A realidade me fere em todos os sentidos. Minha voz não é a minha voz, meus olhos não são meus olhos, meu desejo não é meu desejo. Eu não sou mais quem almejo."